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12 de janeiro de 2012

O sonho de Woody Allen

LOL! Achei que não lembraria a senha ... hehe
Mas chega de promessas e vamos logo ao que interessa.

Depois de passar muita vontade, finalmente consegui assistir ao filme Meia noite em Paris. O filme é extremamente envolvente e com uma magia surreal, coisa que só Woody Allen é capaz de fazer.

Quem nunca teve vontade de viver em outra época que não é a sua? O protagonista da história é o Gil (Owen Wilson), um roteirista americano que quer ser escritor e é apaixonado pela lindíssima Paris dos anos 20. E tenho que concordar, Paris deve mesmo ficar mais bonita quando chove.

Ou seja, o protagonista gostaria de viver em uma época em que os grandes artistas viviam, faziam reuniões, iam aos cafés para terem conversas inimagináveis e dançar. Paris era o centro de grandes artistas e Gil queria fazer parte dessa nata.

Loucura ou não, ele consegue realizar esse desejo. Sempre após as baladas do início da madrugada ele recebe a carona de um estranho e de repente ele se vê conversando e vivendo com os grandes astros da época como os escritores F. Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway, o músico Cole Porter, o pintor Pablo Picasso e o cineasta Luis Buñuel, dentre outros.

A cada dia uma nova experiência e uma nova amizade. Situações milaborantes e encantadoras, sempre com um toque de humor. Como quando ele conversa com Hemingway sobre uma de suas obras, mas ele não o entende e muda de assunto drásticamente, afinal o livro ainda não havia sido escrito. Há também a vez em que encontra com Luis Buñuel em um café e lhe sugere fazer um filme tal qual ele viria a fazer nos anos 60.


Incrível também é vê-lo na casa de Gertrude Stein (Kathy Bates), local muito freqüentado por artistas inseguros em busca de uma reflexão sobre sua obra, e participa de uma discussão sobre um quadro de Picasso. Gil então não fez diferente, pediu a ela que revisasse o seu romance.

O protagonista, alter ego de Allen, se envolve tanto com os momentos mágicos da meia noite que acaba tendo um caso com Adriana, ex de Picasso e de Hemingway, ao mesmo tempo que sua noiva se envolve com um “Wikipédia ambulante”. Esse é outro ponto marcante de Wood Allen, ele não vê a arte como uma decoreba de livros e faculdades, mas sim como algo que deve ser apreciado.

Como eu gostaria de receber uma carona e voltar para os anos 50 nos EUA. Imaginem, poder ir aquelas lanchonetes incríveis, dançar muito, poder ir ao show do Elvis Presley, do Jerry Lee Lewis e muitos outros. Praticamente viver um Grease. Haha
Aposto que o meu namorado gostaria de voltar para os anos 80. Poder ver bandas de rock incríveis em uma performance perfeita, com os integrantes originais, quem sabe até poder conversar com eles ou até mesmo tocar com eles. Ia ser o máximo, hein?

E você gostaria de voltar para qual época?

É tem coisas que só Woody Allen consegue lhe proporcionar! *_*