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31 de maio de 2010

Show Aerosmith

Eram 16h quando entrei no Parque Antarctica, e ele estava muito vazio, por isso fui andando, pedindo licença, fazendo "amizades" e consegui.
Fiquei a umas 3 fileiras da grade, poderia ter ficado mais perto só que tinha a área VIP. Mas mesmo assim foi PERFEITOOOO!!!

Esse ano a banda de abertura foi a brasileira Cachorro Grande. Eu gosto muito deles e pelo jeito era a única, eu cantava e os outros me olhavam torto e reclamavam. Tá, em 2007 foi o Velvet Revolver que empolgou a todos. Mas nada de vaiar né? Vamos respeitar o trabalho dos caras.

Quando eles sairam do palco eu comecei a sentir borboletas no estômago, o coração bateu mais forte e de repente uma bandeira enorme cobriu o palco com o logo da banda. Comecei a gritar muito e quando ela caiu eu quase infartei.

Achei o set list fantástico. Faltou a minha queridíssima "I don´t wanna miss a thing" Mas não posso reclamar pois a vi em 2007

O solo de bateria foi demais, teve até a participação do Tyler. Depois foi a vez de Perry "duelar" com o seu bonequinho do "Guitar Hero", em seguida Perry começa a cantar e Tyler arrasando na gaita, bem como o Tom no seu baixo.

Foi lindo ver o público cantando todas as músicas em coro com o Tyler, deixando espaço para os seu gritos que rechearam o estádio de aplausos!! Eles sim estão na "melhor idade".

Tal qual em 2007 achei todos super entrosados e animados. Vi no palco performaces inpecáveis, solos phodasticos e senti uma energia impressionante. Sério, esqueci completamente as brigas que eles vinham tendo e espero que eles voltem.

Olha o set:

Eat The Rich
Back in the Saddle
Love in an Elevator
Falling in Love (is Hard on the Knees)
Pink
Dream On
Livin' on the Edge
Jaded
Kings And Queens
Crazy
Cryin'
Solo de Bateria
Lord Of The Thighs
Joe Perry Guitar Battle
Stop Messin' Around (Fleetwood Mac cover)
What It Takes
Sweet Emotion
Baby, Please Don't Go (Big Joe Williams cover)
Draw the Line

BIS:
Walk This Way
Toys in the Attic


=**
Posso morrer feliz *___*

18 de maio de 2010

É a arte que imita a vida?

Imagine um encontro inesperado, entre duas pessoas distintas, algo que ambos não esperavam e que no mesmo momento percebem algo. A timidez começa a dar espaço para a intensidade.
Há então uma mistura de sentimentos como a paixão, o desejo, o prazer, o ciúmes e a culpa. E de repente você descobre que esse tipo de sensação, de relacionamento, só acontece uma vez na vida.

Lindo imaginar tudo isso né? Em seguida vem o pensamento de que o príncipe encantado foi encontrado e o desejo de serem felizes para sempre. Não é mesmo?

Pena que as coisas não acontecem quando queremos ou precisamos. Por isso pensei muito sobre isso no ano passado e só agora criei coragem para escrever esse post, tenho medo de comprometer algumas amigas, mas o importante é não citar nomes.

Tenho muitas amigas que namoram a anos, algumas ainda vão casar, outras já casaram e as mais modernas "juntaram". O que vemos nesses casais é que o Amor está sempre presente, mas e a Paixão? Infelizmente com o tempo ela se esgota e dá espaço para o comodismo. Pronto, a receita para o casamento perfeito e eterno (igualzinho ao dos nossos avós).

Li isso na edição de Maio/2010 da revista Superinteressante. Aliás foi dela que tirei vários itens desse post.

Mas como disse anteriormente, nada acontece exatamente do jeito que queremos e nem quando queremos.

Dessas amigas citadas acima, tenho duas que passaram por uma situação complicada. Igualzinho a Francesca, vivida por Meryl Streep no filme "As pontes de Madison".

No filme Francesca é uma fazendeira de Iowa que vive (nem tão feliz) um casamento de 15 anos que lhe deram 2 filhos, logo no início sabemos qual o caminho escolhido pela personagem, pois é narrado pelos filhos que leem o testamento da mãe.

A família mal se fala. Um dia o pai vai com os filhos a uma feira, Francesca decide ficar em casa para descansar. Mas no 1º dia o fotógrafo da National Geographic, Robert Kincaid (Clint Eastwood) para em frente a sua propriedade para saber onde fica a famosa ponte.

Ela o acompanha, depois o convida para jantar e os quatro dias de folga de tornam quatro dias intensos e cheios de desejo e paixão. Exatamente como o descrito no parágrafo inicial.

A cena mais emocionante acontece quando ela decide ficar com o marido e os filhos, ele não entende, fica por perto e reaparece numa tarde chuvosa. Não vou descrever a cena inteira, mas você deve imaginar como foi. Eu fiquei louca, literalmente gritanto, pedindo para ela abrir a porta do carro e ir embora com ele.

Assim como Francesca, essas minhas duas amigas tomaram a mesma decisão. Hoje ambas estão bem e felizes, certas de que fizeram a escolha certa. Depois de momentos mega perturbadores e tensos, do qual acompanhei e dei conselhos.

Agradeço por isso não ter acontecido comigo, mas fico imaginando como seria e não consigo decidir por qual lado cair.

Mas e você?
Arriscaria tudo (anos de namoro/casamento; familia; amigos em comum; momentos ...) por uma paixonite que pode passar quando o comodismo chegar?
Ou ficaria em terra firme e continuaria a contruir o que já haviam começado, sabendo que também pode vir a acabar um dia?


=**

Detalhe: Nenhuma dessas minhas amigas viram o filme.

7 de maio de 2010

Para quem gosta de cachorro

Se você pedir para eu escolher entre um cão e um gato.
Vou escolher o cão.
Se você pedir para eu escolher entre o cão e um ser humano.
Vou escolher o cão.

Ao ler isso muitas pessoas vão falar que eu sou louca, que sou mal amada e blá blá blá. Mas a minha vida pessoal não será exposta, porém explicarei o que quis dizer.

Um cão nunca vai te abandonar, quando ele gosta é de verdade. Ele vai cuidar de você, mesmo quando estiver doente (eles sentem isso), são simples e ao contrário dos gatos que gostam de você por interesse, ou seja, apenas quando querem comer ou um carinho, depois vão para a rua gandaiar.

Com isso, cito dois filmes mais do que fantásticos para provar essas minhas teorias. Vamos começar com o mais simples e mais conhecido.

Você já ouviu falar no filme "Marley e eu", certo? Ou no livro que ficou meses entre os mais vendidos.
Pois é, o livro eu não quis ler, mas acabei assistindo o filme.

Para quem não conhece, o filme é baseado no livro (de mesmo nome) e que foi baseado numa história real. Ok?

Sobre dois jornalistas, John (Owen Wilson) e Jennifer Grogan (Jennifer Aniston)que se casam, mudam para a Flórida e para distrair a mulher da ideia de ter um filho, John compra um labrador. E a vida deles vira uma festa.

Tentaram dar tranquilizantes a ele, e até o levaram a uma escola de "boas maneiras", mas ele acabou sendo expulso. Apesar de super atrapalhado é ele quem dá apoio a Jennifer em determinado momento do filme.

Marley se torna um membro da família e ainda ajuda John a escrever uma coluna, isso mesmo, ele é o personagem principal da coluna. Um cão com um coração puro e a sua lealdade incondicional.

O final todos devem desconfiar. Chorei muito e lembrei do Billy, o meu cãozinho como você pode ver aqui.


O filme é bom. Mas nem tanto quanto o "Sempre ao seu lado" do queridíssimo Richard Gere. Só de lembrar fico com os olhos marejados.]

O filme também é baseado em uma história real que aconteceu no interior do Japão em 1920 e depois virou uma fábula que é contata até hoje nas escolas para mostrar as crianças o valor de uma amizade, sobre lealdade e várias outras coisas.

Parker (Richard Gere)é professor em Tóquio e que mora no interior, um dia voltando para casa encontra um cãozinho abandonado na estaçaõ de trem. Decide leva-lo para casa, até tenta achar um lar para ele, mas acaba se apegando ao cão e a própria mulher (que era contra) acaba desistindo e o adotam.

Entre Parker e Hachi (o cachorro) cresce uma amizade mega intensa e todos os dias Hachi vai com ele até a estação de trem e pontualmente no final da tarde vai busca-lo.

Ele é um cachorro bem ciumento, mas até dá para entender algumas coisas e tem cenas hilárias (mas vou adiantando que são apenas duas, quando for assistir não se esqueça do lenço).

E isso acontece por muito tempo, até mesmo quando vão contar para ele que não era mais preciso esperar, pois o professor não voltaria. O que deixa o filme mais "intenso" é que tem cenas em preto e branco que mostram a visão do cachorro. Muito bem bolado.

Não me ofendam por ter antecipado (um pouco) o final do filme, mas não contei a parte que é de cortar o coração, a que eu realmente tive que dar um pause para pegar mais lenços ....

Enfim, o Hachi ficou famoso por causa de uma reportagem, onde amigos dele e pessoas (vendedores e passageiros) que o conheciam e lhe davam de comer, contaram a sua história de lealdade eterna.

Lindo demais e por isso não vou colocar fotos desse filme, mas sim o trailler. Assistam e me contem o que acharam.




E agora? Você consegue me entender?
Só fazendo um pequeno comentário:
Todos os dias quando saio de casa dou tchau aos meus 3 queridinhos de quatro patas. Mas um dia estava atrasada e não dei. De tarde minha avó ligou me xingando pois a Jully (minha dog) estava na porta do meu quarto chorando e raspando a patinha na porta. Ela achava que eu estava em casa e queria entrar no quarto comigo.

E juro! Isso aconteceu muito antes de eu assistir a esse filme.

=**