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17 de março de 2010

Filmes de jornalistas

O que mais me motiva a fazer jornalismo são as histórias.
Histórias que independem do ramo ou local, mas histórias que só jornalistas podem observa-las em um primeiro momento.
Histórias que são contadas e que podem até mudar a vida das pessoas e sensibilizar outras tantas.

Tudo isso para mostrar a vocês os 4 filmes que vi neste final de semana. Todos sobre com é a vida e o trabalho de um jornalista, seja ele trabalhando na TV, em um jornal, em uma revista ou até mesmo na internet.

Vou começar com um filme que se encaixa bem no meu enunciado

Jornal
O filme é baseado numa história real do talentoso músico Nathaniel Ayers (interpretado por Jamie Foxx), apaixonado por Beethoven e que desenvolveu esquizofrenia em uma famosa escola de música de Nova York e acabou virando um morador de rua.
O jornalista Steve Lopez (Robert Downey Jr), do Los Angeles Times, o encontra por acaso em uma praça tocando com um violino que tinha apenas 2 cordas e resolve escrever sobre ele.
A história é simplesmente fantástica. Entre eles surge uma amizade que nos faz refletir sobre muita coisa.


Revista

Esse filme é de 2007 e eu o amooo!! Ele mostra que nós (jornalistas) fazemos de tudo para conseguir um emprego, aceitamos (alguns) trabalhar em certos lugares que não são o que realmente queriamos. O salário da Andy Sachs (Anne Hathaway) era muito bom, mas na vida real, as vezes, temos que nos submeter a salários baixissimos para poder entrar na área.
E então depois de tudo isso descobrimos como é trabalhar com o diabo, neste caso Miranda Priestley (Meryl Streep).
Esse filme eu digo que é o da minha vida, afinal nem sempre as coisas são um "mar de rosas" e que mesmo vivendo nessa turbulência, a querida Andy consegue o que tanto quer. E com um super mega figurino lindíssimo *_*


TV
O que todos sonhamos e queremos na vida??
Trabalhar na área que tanto almejamos e lógico ter um par, um amor, um marido, sei lá. Melhor ainda se ele te ajuda e te apoia, né? Lógico que ele não precisa ser necessáriamente o chefe, haha.
Quando vi esse filme pela primeira vez (faz anos) achei que ele era apenas ficção, mas depois que entrei na faculdade descobri uma coisa. Cerca de 80% das mulheres que cursam jornalismo são mega desastradas.
E é assim que Sally Atwater (Michelle Pfeiffer) é em uma entrevista de emprego, sem contar a roupa mega brega. Mas ela é ambiciosa e sonha se tornar âncora de telejornal e se destacar no mundo das notícias.
Novamente aqui se encaixa perfeitamente a minha versão sobre "o Diabo veste Prada". Primeiramente ela é contratada como secretáira, enquanto Warren Justice (Robert Redford) lhe ensina como ser uma jornalista de sucesso, ela começa como a garota do tempo e vai melhorando a cada matéria.
O final é sensacional, não vou contar. Mas vocês tem que ver!!!


Internet / Blog
Quando a lei de não obrigatoriedade do diploma de jornalista foi assinada, muitos amigos (sem graça) começaram a brincar comigo falando que eu ia virar blogueira. Tá que esse blog existe muito tempo, mas a justificativa era a de que qualquer um podia virar jornalista e escrever sobre o que quiser. Mas essa discussão de diploma já foi escrita aqui

Esse história é baseada em duas histórias reais: A de Julie Powell (Amy Adams) que não é jornalista, mas sim escritora que infelizmente não trabalha na área. E a de Julia Child (Meryl Streep) uma famosa cozinheira e apresentadora de televisão.
Julie decide cozinhar as mais de 500 receitas de um dos livros de Julia em 365 dias e colocar as experiências em um blog. Uma loucura que quase lhe custou o marido e o gato. Mas ela é uma pessoa persistente, o cara atencioso e a trilha sonora a mais perfeita de todas.
A melhor com toda certeza é quando ela vai cozinhar uma lagosta (ela tinha que estar viva) e ela com medo e se achando uma assassina de lagosta vem a famosa trilha sonora de Psycho Killer do Talking Heads. Ri muito.

O filme é muito bom e super recomendo por que elas mostram que com amor e manteiga tudo se resolve


Aproveitem as dicas
=**

9 de março de 2010

Duas "profissões"

Conforme o prometido, venho contar o meu trajeto até o show do Coldplay. E diga-se de passagem, foi mais interessante.

Como já havia falado, eu não ia ao show, mas nos 45 minutos do 2º tempo eu peguei a grana, sai do trabalho as 19h e acabei pegando um táxi para ir ao Morumba. Afinal de contas moramos em São Paulo e fiquei com um puta medo de pegar trânsito e de chegar mais atrasada do que já estava.

O Sr taxista que percorreu esse trajeto comigo foi super simpático e conversamos uma boa parte do trajeto sobre música. Meus amigos sempre acham que eu falo demais, porém não vejo isso como um problema.

Ele curte rock e fomos conversando de shows gringos aqui, dos que vimos e que não pudemos ir. E lógico que chegamos ao ponto crítico da conversa: "Essa nova geração tá perdida, não existem mais bandas de rock. Não existe mais banda boa"

E então comecei a achar que isso daria um bom post e comecei a fazer várias perguntas para ele, mas acabei me surpreendendo e mudando o foco do post.

O taxista se chama Rudemberg Almeida e é estudante de pscologia no Mackenzie (está temporariamente com a matricula trancada, mas garantiu que no ano que vem ele volta.) e decidiu ganhar uma graninha.

O mercado de trabalho é difícil para todos e infelizmente a idade conta muito. Então o Rudemberg decidiu virar taxista (trabalhar por conta própria) e juntar uma graninha para abrir o seu consultório. "Não quero trabalhar com RH" ele me garantiu.

Conversa vai, conversa vem, descobri que ele não se arrepende de ter escolhido essa profissão. Ele aproveita o táxi como um "consultório móvel" e colocar as histórias (algumas que podem ser contadas) num blog. Esse aqui ó: http://rudtaxista.blogspot.com/

Ele não conta só fofocas no blog não. Ele aproveita o espaço para mostrar o que acontece na cidade.

Achei a idéia mega interesante, afinal quem tem mais histórias para contar do que um taxista??

=**

3 de março de 2010

Show do Coldplay

Depois de muito tempo o Brasil entra na rota de shows internacionais, o século XXI com toda certeza foi o mais proveitoso. As pessoas ficam felizes e empolgados, então a empresa Time 4 Fun (a única que organiza eventos gringos aqui) começa a crescer e o que vemos hoje? O monopólio.

Eu não ia ao show, mas nos 45 minutos do 2º tempo eu peguei a grana, sai do trabalho as 19h e tive que ir de táxi (fiquei com medo do trânsito e de não conseguir chegar) e essa história fica para o próximo post (prometo).

Pela 1ª vez tive que ficar na arquibancada azul (por vários motivos e o maior deles: o dim dim). Cheguei em cima da hora, não vi nenhuma banda de abertura mas estava animada e com a melhor das expectativas.

As luzes se apagaram e de repente eles entram no palco pulando e com puta jogo de luzes, mas algo estava errado. O som.

No começo achei que normal por estar na arquibancada, mas depois de 3 músicas a galera começou a gritar "aumenta o som". Entrei na onda por que estava mtoooo baixo, tanto que tinha um cara na minha frente fazendo conchinha com as mãos nos ouvidos para tentar escutar melhor. Bizarro, mas eu e minha amiga acabamos imitando.

O pior foi quando eles foram para um mini palco improvisado, realmente não dava para escutar NADA!! e ai começaram as vaias. Eles bem que tentaram arrumar, mas o som só ficou melhorzinho no final do show quando muita gente já tinha ido embora.


Mas não vou reclamar de tudo não.
O show tinha de tudo para entrar no ranking de "os melhores da minha vida", o efeito de luzes, as borboletas, as bolas em "Yellow", o Chris correndo de um lado para o outro, os clássicos que eles tocaram (o set list estava perfeito), o parabéns para o Chris Martin (em português) foi fofo *_* e lógico o coral "oooh ooh"

Mas infelizmente não foi, tanto que agora há uma comunidade no Orkut sobre e no Twitter estão divulgando o e-mail para reclamações imprensa@t4f.com.br.

No dia seguinte ao show eu conversei com amigos que estavam na pista e os que estavam bem lá na frente conseguiram ouvir bem, já os que estavam do meio para o final não ouviram muito bem não e reclamaram.

Neste mesmo dia li várias criticas sobre o evento e algumas comentaram sobre o incidente e a Carol Tavares da MTV colocou no site que o som na pista Vip estava perfeito.

Porra, apesar de ter pago mais barato nós temos o mesmo direito que eles, por isso mandei um e-mail para a Time 4 Fun e entrei na comu.
Já não basta os shows aqui serem mega caros ainda temos que sair "insatisfeitos"?? Não é justo!

Até o próximo.

=**