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13 de maio de 2008

Cultura Nordestina em São Paulo


Existe próximo a Marginal do Rio Tietê, no bairro da Freguesia do Ó, um lugar chamado de Centro de Tradições Nordestinas ou CTN que com uma área de 27 mil metros quadrados cultiva a alegria com muita cultura.
Fundado em 1992 por José de Abreu, paulista, que via a difículdade que eles tinham de se situar na cidade e cria o CTN como uma espécie de refúgio, mas a demanda é muito grande e em 1998 ele pede ajuda aos amigos Frei Damião e Padre Cícero. Ambos vêem do Juazeiro do Norte e onde o helicóptero pousou fundaram a Igreja Imaculada Conceição, e daí em diante uma série de milagres passam a acontecer.
“Pouco tempo depois que o Frei Damião faleceu em 2004, foi construída uma estatua de cer6amica (que hoje está dentro da Igreja) em sua homenagem. E enquanto alguns fiéis, inclusive eu, estavamos fazendo a nossa oração ficamos assustados, das mãos da estátua estavam estourando algumas veias. Foi lindo e mágico, dá para vê-las ainda hoje”diz Cristiane Abreu, de 19 anos, que trabalha na área de produção do CTN e que o frequenta desde criança mesmo nào sendo nordestina e nem descendente.
Logo que o CTN foi fundado ele tinha na verdade uma visão de ONG, ajudava com relação a empregos, davam cesta básica e em alguns casos eles chegaram a dar até passagens de volta, para aqueles que não conseguiam se estabelecer. “Mas infelizmente com o tempo tivemos que cortar tais benefícios porque eles estavam se acostumando, viajando a passeio e as nossas custas”relembra Cristiane.
Mais tarde então se fundou a rádio Atual, para trazer mais alegria e música ao local e também para matar a saudade da terra natal e da cultura. Com isso o CTN se transformou mais em um baile de festas, deixando o lado ONG para segundo plano.
Dentro do CTN além da decoração e das músicas, que realmente te fazem sentir em um pedacinho do nordeste, tem também as comidas típicas feitas por cada pessoa de sua região. As pessoas que trabalham nos chamados “box’estão desde o começo, alguns até vieram junto com o Frei Damião.
O cearence Vicente da Silva que tem um boz de comidas típicas do seu estado, afirma que já encontrou muitos parentes e amigos que nao via há muito tempo. “Todo e qualquer nordestino, aqui ou lá, conhece o CTN ou já ouviu falar.”
Durante a semana o CTN é mais tranquilo oferece apenas almoço aos trabalhadores da região, como um restaurante mesmo. Já nos finais de semana o CTN é recheado de shows e eventos, que independente da atração (famosa ou não) está sempre cheio, ai acabam ocasionando alguns encontros.
Co uma média de 12 mil pessoas por final de semana, de vários bairros e até mesmo do interior do estado. “ Uma porção de baião- de-dois é 23 reais e dá para 4 pessoas comerem. Gastamos em média 100 quilos de arroz para preparar o prato, e este é o melhor baiãode toda a cidade” afirma Fernando Dantas de Lima que é proprietário de um box dentro do CTN.
Mauro Albuquerque, que é diretor artístico do local, costuma separa-lo em dois. “A parte ONG acontece mais durante a semana ou nos finais de semana de tarde com famílias que vem para se divertir, e deixar os filhos a vontade no parquinho ou fazendo alguma atividade. E tem o CTN bailão, que seriam shows com a presença mais assídua de adolescentes e alguns adultos que querem dançar, beber e beijar!”
O bairro da Freguesia do Ó foi o mais acolhedor com os nordestinos e sem contar com a viabilidade do local, apesar disso não são só os nordestinos que o frequentam. Existem muitas pessoas que gostam da cultura do Brasil, vão para conhecer e não saem mais de lá.
Hoje o CTN está em reforma e com vários projetos novos: a festa junina, o teatro, a de transformar cada box em um distrito com a sua característica, um escrevente de cartas, uma assessoria jurídica e tem também a feira da saúde, esta consiste em uma parceria feita om uma universidade que fará um trabalho voluntário com os alunos do último ano. Tudo de graça para a comunidade.
Para maiores informações visitem o site http://www.ctn.org.br/ e divirta-se meu rei!!

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